No dia 29 de janeiro, o Centro de Informação das Nações Unidas (UNIC Rio) inaugurou a exposição “Mantendo a memória viva: Nossa Responsabilidade Compartilhada”. A mostra em cartaz no Palácio Itamaraty, reúne 12 obras feitas por designers escolhidos por um júri internacional, resultado de um concurso promovido pela ONU e o memorial israelense Yad Vashem , com patrocínio da Fundação Asper e endossada pela Aliança Internacional pela Memória do Holocausto. Vencido pela designer brasileira Júlia Cristofi.
O evento, que ocorre simultaneamente na sede da ONU em Nova York e em diversos países, marca o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, lembrado em 27 de janeiro — data em que as tropas soviéticas libertaram o maior campo de extermínio nazista, Auschwitz-Birkenau.
Participaram do evento o diretor do UNIC Rio, Maurizio Giuliano; o vice-presidente da Federação Israelita do estado do Rio de Janeiro (FIERJ), Claudio Rosemberg; e sobreviventes do regime nazista, Freddy Glatt e Freddy Sobotka.
Os sobreviventes foram entrevistados pelo UNIC Rio para uma reportagem especial sobre as vítimas do Holocausto. O vídeo foi exibido na inauguração da exposição.
"Gostaria de agradecer a equipe da UNIC Rio pela gentileza de sempre e todos aqui presentes, e principalmente a oportunidade de poder falar sobre o holocausto. A importância da vida foi a principal mensagem a ser passada no meu poster. Quis que os sobreviventes tomassem o protagonismo do quadro. Eles estão aqui, presentes entre a gente, viveram a história e a dor e representam a memória dos que não estão aqui pra contar.
Nossa função como sociedade é dar voz, ouvir o que eles tem a dizer, e principalmente buscar, a todo momento, a humanidade e a empatia em nós mesmos e começar a enxergar a diferença como se deve, como riqueza cultural e aprendizado, e nunca como barreira, preconceito e intolerância. Obrigada por tudo, parabéns pelo evento e mantemos a memória viva" Júlia Brancaglione Cristofi.
Para o diretor do Unic Rio, Maurizio Giuliano, a importância de manter a memória viva sobre o Holocausto é prevenir as muitas formas de ódio. “Observamos o aumento da xenofobia no mundo. Hoje, há ódio contra refugiados sírios, contra os rohingyas em Mianmar, contra os imigrantes africanos. A mensagem da exposição é ‘nunca mais.".
A mostra fica em cartaz no Palácio Itamaraty (Av. Marechal Floriano, 196 – Rio de Janeiro) até o dia 28 de fevereiro.
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- UNIC Tóquio, Japão
A UNIC Tokyo colaborou com o Tokyo Holocaust Education Resource Centre, na organização de um grande evento comemorativo em 25 de janeiro no Japão, onde exibiram alguns dos cartazes da exposição “Keeping the Memory Alive”. O Sr. Janos Cegledy, um sobrevivente do Holocausto, originalmente da Hungria, discutiu o Holocausto com estudantes japoneses do ensino médio.
- UNIC Yangon, Myanmar
Em 24 de janeiro, o UNIC Yangon, em colaboração com o Ministério da Educação, a Embaixada de Israel e o Instituto Goethe, realizou uma cerimônia de comemoração no Salão de Artes da Universidade de Yangon. O Ministro dos Assuntos Sociais da Divisão de Yangon, SE U Naing Ngan Lin, foi o convidado de honra. A mensagem em vídeo do Secretário-Geral da ONU para o Dia foi exibida e a cerimônia foi seguida por uma performance musical dos músicos israelenses Dganit Daddo e Yuval Kedar. Os cartazes foram exibidos com destaque no saguão do salão.
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